sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

GOVERNO DIVULGA TABELA COM PREÇOS DO IPVA NA PARAÍBA


Frota atual de veículos da Paraíba é de 795,7 mil veículos.
Veículos com mais de 15 anos de fabricação são isentos.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) terá, em 2012, uma redução média de 5,08% na Paraíba. O IPVA pode ser pago à vista, com 10% de desconto, ou parcelado em até três vezes. O valor é calculado com base no valor de venda do veículo. Veja a tabela completa clicando aqui.

A alíquota do IPVA para veículos comerciais leves e motos equivale a 2% sobre o valor do veículo no mercado, segundo pesquisa da Fipe, enquanto caminhões, ônibus, microônibus, tratores e motocicletas têm alíquota de 1%. Os proprietários de veículos com mais de quinze anos de fabricação terão isenção do imposto em 2012, assim como foi em 2011.

Os veículos com placas terminadas em 1 e 2 têm vencimento do IPVA para o pagamento em cota única com desconto de 10% no dia 31 de janeiro. A data também é válida para o primeiro pagamento para aqueles que optarem pelo parcelamento. Já os proprietários de carros e motos com final de placa de números 3 e 4 deverão pagar o tributo no dia 28 de fevereiro, com a mesma forma de pagamento.

De acordo com os dados estatísticos do Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba (Detran-PB), a frota de veículos da Paraíba é de 795,7 mil veículos, o que representa uma alta de 13,77% sobre o mesmo período do ano passado (628 mil).

As cidades de João Pessoa (323,7 mil) e de Campina Grande (159,1 mil) concentram mais de 60% do total da frota do estado. Somente de janeiro a novembro deste ano, o número de veículos novos emplacados no estado já ultrapassou 86,6 mil unidades, um crescimento de 10,59% sobre o mesmo período do ano passado.

Vale lembrar que, além do IPVA, o emplacamento do veículo envolve o pagamento do seguro obrigatório, licenciamento do Detran e a taxa de bombeiro.

Fonte: http://g1.globo.com/paraiba/

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O GRAND PRIX DA PROPAGANDA PARAIBANA

O Prêmio Criatividade considerado o Oscar da capital paraibana foi entregue em uma noite de festa em João Pessoa ontem à noite. O prêmio homenageia os comerciais mais inteligentes do ano. Os melhores intervalos exibidos entre 1º de novembro de 2010 e 31 de outubro deste ano nas redes de comunicação TV Cabo Branco e TV Paraíba, foram selecionados e concorreram em três categorias: Institucional, Campanha e Mercado.


O 1º lugar na categoria Institucional foi da agência 9ideia que não premiava desde 1999 com o “Funk da Água Parada”.
 

Já o 1º e 3º lugar na categoria Campanha e 2º lugar na categoria Institucional foram para a agência Sin Comunicação com o conjunto de filmes Infinity DOC.





A agência campinense Dabliu A venceu o prêmio de marcado, o mais concorrido da competição com o filme: Naufrago.


A premiação foi entregue pelo Diretor Presidente da redes Paraíba de Comunicação: Eduardo Carlos e a editora regional das TVs Cabo Banco e Paraíba: Ana Viana.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

BORRACHA, NÍVEIS E... CURVAS

Neymar surgiu com um novo corte de cabelo dias antes da final da Libertadores. Para a Copa América, o penteado foi mantido. Nos treinos, sem muitos cuidados, ficam rebeldes, esvoaçantes. Mas nos jogos e em eventos sociais, todo cuidado é pouco com o moicano. Para manter o estilo na Argentina durante o torneio continental, na mala, gel, pomada e... agilidade. É isso mesmo. O “Menino da Vila” demora dois minutos para ajeitar as madeixas. Eu levei quase o mesmo tempo para fazer o meu pelo Photoshop usando borracha, níveis e... curvas.

Fonte da foto de Neymar: globoesporte.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

COMO ATIVAR O PHOTOSHOP CS 5

A pedidos de alguns amigos que encontraram problemas para ativar o Photoshop CS 5, ai vai uma dica que encontrei através de pesquisa no Google. Antes de mais nada, você deve baixar o Photoshop.
 

Ele pode ser encontrado no próprio site da Adobe para download:

Instale-o normalmente...
O normal é que se você não inserir a chave/serial/key, ele fica apenas por determinado período em funcionamento completo em seu sistema.
Para isso não acontecer, vou disponibilizar um tutorial que todos usam no momento para driblar o sistema da Adobe , em questão de seus produtos pagos/sharewares:

1º Antes de abrir o Photoshop e inserir o Serial...
Vá em iniciar > executar e digite "c:\windows\system32\drivers\etc\hosts", sem aspas. Ou faça isso manualmente se preferir (abrindo os diretórios um por um). Escolha para abrir com o Bloco de Notas (NotePad).

2º Insira essas linhas no script (arquivo hosts):


127.0.0.1       adobeereg.com
127.0.0.1       activate.adobe.com
127.0.0.1       practivate.adobe.com
127.0.0.1       ereg.adobe.com
127.0.0.1       activate.wip3.adobe.com
127.0.0.1       wip3.adobe.com
127.0.0.1       3dns 3.adobe.com-
127.0.0.1       3dns 2.adobe.com-
127.0.0.1       adobe-dns.adobe.com
127.0.0.1       adobe-dns-2.adobe.com
127.0.0.1       adobe-dns-3.adobe.com
127.0.0.1       ereg.wip3.adobe.com
127.0.0.1       ativar sea.adobe.com-
127.0.0.1       WWIS-dubc1 vip60.adobe.com-
127.0.0.1       ativar sjc0.adobe.com-
127.0.0.1       WWIS-dubc1 vip60.adobe.com-

Isso serve para que o gerenciador de ativação da Adobe não consiga verificar a chave online, para conferir se é original ou não. Lembrando que 127.0.0.1 é o endereço de Loopback, então sempre que algum aplicativo querer redirecionar uma conexão para esses domínios da Adobe, não irá dar certo, pois será redirecionada para o seu próprio host (seu computador).


Obs.: Se não estiver conseguindo salvar o arquivo faça o seguinte:


Botão direito do mouse em cima do arquivo > guia propriedades > guia segurança > avançadas > guia proprietário > editar > selecione o seu nome de usuário > aplique as alterações.

3º Agora com o arquivo hosts configurado corretamente, insira o serial normalmente no Photoshop CS5, e tenha bom proveito.


Se não tiver um serial em mãos tente um destes (comigo deu certo):


1330-1331-8999-1502-9478-2917
1330-1839-7793-1237-7395-0274
1330-1209-0138-5710-9526-6500

Obs.: Pirataria é crime, Photoshop é caro e compartilhar é estar sendo generoso =)

Fonte: Pesquisado no site de busca Google


segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O DESIGN NO TÚNEL DE VENTO

Toda criação começa de uma necessidade: o cliente tem uma deficiência e precisa supri-la. Quando somos contratados para desenvolver determinada peça de comunicação o intuito do cliente é atender a essa necessidade – que na grande maioria das vezes está contida em um breafing e, em resumo, é a transmissão de uma informação. O designer entra nessa tarefa como ferramenta capaz de dar vida, calor, beleza e eficácia a essa comunicação, e através do seu conhecimento e da sua experiência deverá emprestar eficiência ao conteúdo que nela será apresentado.
Na essência, o papel do designer é desenvolver uma mensagem visual cujo conteúdo será transmitido através de alguma ferramenta de mídia (jornal, outdoor, veículo, banner, fachada, impressos, marca). A mensagem do cliente deverá permear todo o processo criativo e dela não se deve esquecer – e não pode. O designer deve eleger o formato que melhor se adeque ao orçamento e à finalidade do trabalho; aplicar cores que conduzam a uma leitura adequada da mensagem; escolher fontes que facilitem a leitura e harmonizem com o visual da peça como um todo e adicionar (ou não) elementos que auxiliem a leitura do conteúdo (fotos e ilustrações). Mas jamais deve esquecer que a maior necessidade do seu cliente é transmitir a mensagem, e que o seu talento irá auxiliá-lo a fazer isso de forma agradável e eficiente.
Assim como todos os demais ramos de atividade o design segue técnicas no desenvolvimento de projetos, bem como segue o breafing, pré-estabelecido pelo cliente. Estes são critérios básicos no desenvolvimento de qualquer trabalho de design.
Posso citar um exemplo bem ilustrativo do que significa atender aos critérios básicos no desenvolvimento de um projeto: a indústria automobilística.   
                       

Quando um designer de veículos concebe o desenho de um carro, pela sua experiência, ele o faz  prevendo o seu comportamento na pista. Ou seja, se preocupa com a segurança, estabilidade, conforto, orçamento disponível para sua construção, e é claro, a beleza. Mas, mesmo com toda sua experiência, ele não pode antever todo o comportamento do veículo antes de o carro ficar definitivamente pronto. Por isso, protótipos do veículo passam por uma grande variedade de testes para que os técnicos avaliem se o produto atende a todos os critérios de segurança e dirigibilidade. Um destes testes – ao qual o design está intimamente ligado – é o teste no túnel de vento. Nele, o desenho é avaliado como função do veículo, onde a resistência do ar e as vibrações sejam mínimas, fazendo com que o carro obtenha o seu melhor desempenho e o motorista o conduza da maneira mais confortável possível. Nesse panorama o fator beleza é relevado ao segundo plano, podendo o designer ser convidado a modificar o seu desenho para que o veículo melhor atenda aos critérios de uso ou de construção. Ou seja, os automóveis devem ser seguros, confortáveis, rápidos  - e baratos - antes de serem bonitos.
Isso não significa dizer que a beleza do veículo não é importante. Pelo contrário, o desenho, as cores e os detalhes inclusos no projeto são itens influenciadores na escolha do cliente. Mas eles de nada valem se os outros critérios básicos não forem percebidos como inerentes ao produto. Da mesma forma é o design gráfico.
A necessidade que gerou o breafing não deve jamais ser esquecida durante o processo criativo, pois corre o risco do resultado não ser o esperado pelo cliente. 
Pois bem! Isso significa que: (pasmem)
  1. Você não pode usar qualquer cor;
  2. Você não pode usar qualquer fonte;
  3. Você não pode usar qualquer formato;
  4. Você não pode usar quaisquer elementos que lhe venham à cabeça;
  5. E o pior... nem sempre pode usar aquele “estilozinho” que está na moda e que a galera só começa a usar por aqui quando está saturado lá no Sul. 
As cores são ferramentas de comunicação e devem ajudar a transmitir a mensagem e o designer precisa fazer a leitura da cor (ou da paleta de cor) para que ela corresponda ao conteúdo da mensagem contida no layout.  As cores têm significado cultural e permitem diferentes leituras para diferentes grupos de expectadores. Não adianta uma paleta de cor da moda se o público é clássico. Dessa forma, você estará usando uma linguagem incompreensível. 
As fontes são o seu principal aliado na comunicação, porém, você pode torná-la uma inimiga do seu trabalho. Escolher a fonte adequada é uma tarefa que merece um bom tempo do que você tem disponível para o projeto. A chamada do anúncio ou de uma peça qualquer, precisa ter robustez, convidar à leitura, chamar a atenção e ser “linda”, e acima de tudo, tem que harmonizar com o restante do layout. A chamada da peça é parte integrante do design e não pode ser vista apenas como o texto de chamada.  As informações secundárias são secundárias apenas para o designer, mas se você foi eficiente e o público alvo foi alvejado ela será de suma importância. E, atenção! SE A INFORMAÇÃO É UM PREÇO... fonte de fácil leitura, por favor . Cuidado com a cor de back. Cuidado com o contorno nas fontes pequenas (pra quê isso?). Você tem 256 milhões de cores para usar e ressaltar o seu texto. Seja criativo! Procure mais. 
O formato é super importante para chegar ao seu target (alvo). O panfleto não pode ser grande demais, pequeno demais, dobras demais. Papel com gramatura a la transparencia é de muito mal gosto e demonstra falta de vontade de investimento em comunicação. 
O uso indiscriminado de elementos auxiliares no layout também não pode ser decidido aleatoriamente. O trabalho precisa “pedir” os seus elementos e estes precisam ser dispostos no projeto de forma a compor a mensagem final. O uso indiscriminado de paisagens na comunicação visual, por exemplo, é algo que me angustia. O designer não tem uma ideia sequer para compor o projeto na fachada do seu cliente aí... lá vem mais uma paisagem maravilhosa (quem quiser entender melhor o que eu estou falando leia a postagem UMA FOTO EM UM LAYOUT QUALQUER que está no meu blog). 
Com relação ao uso de estilos que estão na moda, eu nem preciso fazer grandes comentários: cada designer precisa encontrar o seu estilo. Coloque o seu design no túnel de vento sempre que encerrar um processo de criação. Veja se ele está atendendo o breafing do seu cliente e, antes de tudo, sinta se VOCÊ usaria ele se fosse o cliente. Veja se ele vale o que você está cobrando e se você pagaria por ele. Seja crítico de si mesmo.

Um forte abraço à todos

Dicas/reclamações de conteúdo
Luiz Martins
luiz@martinsdesigner.com.br
www.martinsdesigner.com.br

sábado, 26 de novembro de 2011

CRIAÇÃO DE LOGOMARCA

É comum, ao iniciar o processo de criação de uma logomarca, surgirem várias dúvidas que podem travar ou retardar o desenvolvimento do trabalho. Algumas vezes isso se dá pela complexidade do projeto. Outras, pela falta de clareza do breafing, ou até mesmo pela falta de um objetivo que indique um caminho a seguir. Fazer as perguntas certas pode eliminar várias dessas dúvidas. Mas o que fazer quando não se sabe o que perguntar?
Pois bem! Fazer as perguntas certas é a parte principal para ter em mãos um breafing completo, objetivo, e que potencialize as suas chances de aprovar o trabalho logo de primeira.


Então, quais são as perguntas a serem feitas?
Relacionei logo abaixo algumas que acho importante, e que descobri na minha experiência profissional:




1.     A EMPRESA TEM PROJETO DE BRANDING OU IDENTIDADE CLARAMENTE DEFINIDA?

Se o cliente for uma empresa já organizada e com postura empresarial definida através de uma visão e missão claros, é super importante você estudar esse valores, pois o design deverá ser trabalhado com o intuito de transmití-los através da comunicação visual. Caso a empresa não tenha valores e identidade definidos, os objetivos do projeto devem ser claramente discutidos, pois eles irão guiar o design durante o processo criativo.

2.     A LOGOMARCA PRECISA SER MODERNA, CLÁSSICA OU ATEMPORAL?
É importante definir o estilo do objeto de criação:
·         O que a empresa representa para os clientes?
·         Ela tem tempo de mercado?
·         É necessário transmitir a idéia de longevidade?
·         Ou a idéia de modernismo atrai mais o público alvo?
·         A faixa etária do consumidor está definida?

Muitas vezes, mesmo com uma empresa iniciante no mercado, é necessário transmitir a idéia de segurança e tempo de atuação, visto que para os seus clientes esse é um fator preponderante para fechamento de negócios. Neste perfil podemos incluir empresas de segurança, médicos, estabelecimentos financeiros, algumas escolas, farmácias, advogados e outros. Para estes, um visual “moderninho” pode passar uma noção de valor indesejável, criando um desconforto àqueles que procuram pelos seus serviços ou produtos. As empresas de telefonia, internet, comunicação, lazer, turismo, são exemplos de onde podemos usar um layout mais contemporâneo e/ou despojado.

3.    QUAIS CORES COMBINAM COM O PERFIL DO CLIENTE?
As cores têm alma e transmitem informações que, algumas vezes, diferem em regiões distintas. Por isso, a mesma linha de pensamento do tópico anterior deve ser seguida na busca da(s) cor(es) que melhor transmita(m) as sensações contidas nos valores da marca, e que melhor enalteça o design da logomarca.
Muitas vezes, o cliente já vem com uma ideia de cor predefinida para o trabalho e nem sempre esta cor é adequada para o projeto, cabendo ao designer dissuadi-lo desse raciocínio. Esse trabalho pode ser feito através de exemplos de outras marcas que concorrem na mesma área ou buscando literaturas que dissertem sobre o assunto, mostrando que você estuda sobre o que está defendendo e que outros profissionais do mercado têm a mesma visão que a sua.
A exceção para o caso seria a busca pela diferenciação através de cores totalmente fora da linha das concorrentes. Para isso, vale esclarecer o seu cliente que faz-se necessário pesados investimentos em mídia para quebrar a visão da massa sobre um padrão já estabelecido e que será uma trajetória demorada. Claro que isso se torna muito mais fácil ao se tratar de empresa líder de mercado, através da qual as outras se espelham para criar os seus produtos.

4.    O DESIGN TERÁ SÍMBOLO, TIPOGRAFIA, OS DOIS?
O breafing deve ter elementos suficientes para a tomada de decisão. Muitas vezes o cliente decide esse caminho, outras vezes o design influencia e, em outras, os dois concordam com uma decisão após uma discussão. O que é importante é basear a decisão em um objetivo que se queira alcançar e ter o máximo de parâmetros técnicos para sustentá-la. Em determinados casos é claro e límpido que o uso de um ícone é primordial, em outros, uma fonte se faz necessária. Como gosto de exemplos, eu não vejo como seria possível a marca de um profissional da área médica, ou um arquiteto, sem o uso de uma bela fonte, pois nesta área a capacidade do profissional é fator preponderante na sua escolha. Ou seja, o seu nome geralmente é a marca. Um outro exemplo é a área digital, onde raramente vemos uma logo sem o uso de um ícone. Nestes e em quaisquer outros casos a análise do mercado indicará o caminho mais apropriado. É claro que, vasculhando esses dois universos, encontraremos exceções. Provavelmente, não encontraremos as cifras que eles gastaram para se firmar no mercado; ou tinham um produto tão bom que pouco interessava qual o estilo da sua marca para alcançar o sucesso; ou ainda, fizeram sucesso no mercado físico para depois entrar no digital.

5.     QUAIS AS FONTES QUE DEVER SER USADAS?
Depende muito: o seu cliente é local, regional, internacional?
Em primeiro lugar, não esqueça: não ponha o seu cliente em maus lençóis. Saiba que toda fonte tem um criador que cobrará pelo seu uso. Trabalhe com fontes legalizadas e, quando isso não for possível, crie suas próprias fontes.
Mas, usando uma fonte de mercado ou desenvolvendo uma, lembre-se que ela precisa se harmonizar com outros elementos da marca, criando um vínculo imperceptível e, mesmo tendo nela a leitura principal, ela é parte de um conjunto.
Tendo as fontes características que as enquadram em determinados estilos, escolha sempre o estilo condizente com o perfil em que a logomarca vem sendo desenvolvida. Fontes fininhas são mais femininas e delicadas; as serifadas são clássicas; as sans serif têm presença em chamadas; fontes script são pessoais; os modelos arial, avant garden, times new Roman, são geralmente para texto corrido.
Cuidado: algumas fontes ganham o gosto dos profissionais e são utilizadas em demasia, banalizando o seu uso. Evite-as.

6.     A PARTE TÉCNICA FOI CONTEMPLADA?
Muitas vezes o cliente adora a marca, paga com satisfação, mas só descobre meses depois que ela não ficou legal no chaveiro, ou na placa, ou no uniforme.
Se você não está sendo contratado para criar apenas a logomarca, saiba que, em parte do trabalho, vai ter que suar a camisa de graça se quiser que ele fique bem feito. Terá que testar o seu belo trabalho em algumas peças de merchandising, mídia e comunicação visual antes de entregá-la ao seu cliente. Terá que verificar as reduções, aplicações de fundo, combinações de cores e outros detalhes técnicos. Por isso, nunca feche o projeto de uma logomarca sem incluir 3 ou 4 itens de comunicação no pacote, pois eles irão remunerar as experiências necessárias para garantir a eficiência da sua criação.
No mais, é suar a camisa e testar o máximo de possibilidades que o seu projeto permitir. A pior coisa que um cliente pode me perguntar é “você já testou assim?” A resposta é obvia: “Já testei assim, assim, assado...e essa foi a melhor opção encontrada”.
 Trabalhar com paixão é também imprescindível para gerar resultados satisfatórios na ponta, visto que muitas vezes a certeza da aprovação esbarra em diálogos do tipo:

- Não gostei (cliente)
- Pode me dizer do que não gostou? (você)
- Não sei! Faça outra só pra eu comparar (cliente)

Aí acabou o projeto, o ânimo, e tudo mais que lhe motivou.

Para evitar isso, sempre que for apresentar o trabalho explique ao seu cliente como se deu o processo criativo;  narre os momentos de dúvida que gerou uma tomada de decisão para outro caminho; empregue valor aos elementos incorporados na logo; se possível, alimente o seu cliente com detalhes técnicos que o fizeram escolher essa ou aquela cor. Essa atitude vai deixá-lo confiante no seu trabalho.

Um macete que quase sempre uso quando vou apresentar uma logomarca é levar comigo, além de todas as impressões do projeto, também os desenhos anteriores que levaram ao resultado final. Quando percebo que o cliente pode não estar totalmente crente se houve mesmo todas as experiências, eu saco esses desenhos e faço uma narrativa de todo o trabalho. O resultado disso é incrivelmente satisfatório. Mas cuidado: use apenas se for necessário. Isso pode confundir o cliente.

Dicas/reclamações de conteúdo
Luiz Martins
luiz@martinsdesigner.com.br
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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HARMONIA DE CORES

Sempre que mencionamos algum conteúdo sobre o uso adequado das cores, fazemos isso citando o uso de paletas de cores, harmonia de tons e outras teorias a respeito. É sempre importante ter embasamento teórico para entender como as cores são processadas na nossa mente, como as vemos e como elas interagem entre si. Essa teoria é fundamental para desenvolver suas próprias técnicas e enveredar nesse mundo sensacional e tão importante para nós, designers.
Além da teoria, é importante dispor de ferramentas que auxiliem você no desenvolvimento e na composição das harmonias que você imprime ao seu projeto ou layout. Essas ferramentas estão presentes em quase todos os programas que utilizamos, apesar de alguns profissionais não terem a noção exata de como funcionam. Por isso, resolvemos abordar o tema de forma específica, mostrando uma ferramenta que pode agregar em muito o dia-a-dia do designer gráfico.
Todos nós sabemos que a harmonia cromática se dá pelo equilíbrio entre as cores aplicadas ou contrastes simultâneos da cores, onde cada harmonia é chamada de acorde. Sabemos também que a harmonia perfeita na mistura das cores (cores luz ou cores primárias) é o branco total. Finalmente, sabemos (ou deveríamos saber) que quanto mais nos aproximamos do branco – na soma total das cores – mais próximos estamos do melhor contraste visual ou da melhor paleta de cores.
Mas, como faço para encontrar a harmonia ideal de cores?
Primeiro, devemos esclarecer que uma boa harmonia vai depender muito do propósito do seu trabalho, mas se você quer usar apenas duas cores, a melhor harmonia (ou acorde) é o contraste entre duas cores complementares (harmonia dissonante). Ou seja, cores dispostas  frente-a-frente no Círculo das Cores. Essas cores, somadas resulta na cor branca. Se você usar vermelho, a complementar é a ciano. Se usar azul, sua complementar é amarelo, e se a cor usada for a verde, sua complementar será a magenta. E assim como a cor base pode variar nas suas nuances, a complementar navega no sentido contrário para encontrar o equilíbrio cromático abrindo um leque de possibilidades muito grande.
Se usarmos três cores, o acorde será chamado de suplementar (harmonia dissonante) e formarão um triângulo no círculo cromático. Nesse formato, a cor base fica fixa e as duas cores suplementares se movimentam - sempre em sentidos opostos - para manter o equilíbrio. As cores suplementares podem formar acordes concordantes, acordantes ou discordantes. No CorelDraw© podemos utilizar a ferramenta Preenchimento Uniforme, existente na Caixa de Ferramentas.

 

Esse ícone abre uma ferramenta de preenchimento bem conhecida dos utilizadores do programa, divididos em três abas: Modelos, Misturadores e Paletas, sendo a aba Misturadores aquela que nos interessa para esse assunto específico.


Figura 1

A ferramenta Misturadores simula equilíbrios cromáticos para a cor base escolhida. Na figura 1, vemos a cor vermelha e sua complementar, ciano. No opção Matizes (figura 2)pode-se escolher entre os tipos de harmonias dissonantes Complementar, Triângulo 1, Triângulo 2, Retângulo e Pentágono.
Na parte inferior da ferramenta aparece a escala de tons para a harmonia e você pode escolher a variação do matiz.


Figura 2

O matiz Triângulo 2 é a opção mais utilizada quando a harmonia possui três cores, pois as duas cores do acorde estão amarradas quanto à sua posição no Círculo Cromático, e você pode movimentar uma das duas cores encontrando a harmonia perfeita para a cor base utilizada. O Triângulo 1 é ideal para você fugir um pouco dessa amar
ração e variar as nuances da harmonia, confiando na sua intuição e experiência profissional.
A opção Retângulo (Figura 3) funciona como dois conjuntos complementares independentes. Ou seja, você escolhe a cor base, a ferramenta te dá a complementar e duas dissonantes. Essas dissonantes são complementares entre si e você pode movimentá-las para encontrar a harmonia que melhor se adapte ao seu trabalho, aumentando exponencialmente a sua paleta de cores.


Figura 3

Vale ressaltar que, para cada harmonia encontrada o designer pode buscar variações de claro, escuro, quente e frio na opção Variação (Figura 3).
No Matiz Pentágono, podemos trabalhar com harmonia de 5 cores, onde existem dois conjuntos complementares. O conjunto mais externo à cor base é independente e movimenta o conjunto complementar interno à medida que percorre o Círculo Cromático. O conjunto complementar interno se movimenta independemente do conjunto externo, não afetando o equilíbrio total da harmonia.
Essa ferramenta é um excelente dispositivo para nos auxiliar no processo criativo, pois nos liberta do trabalho de buscar a figura do Círculo Cromático e criar mentalmente os conjuntos harmônicos. No entanto, como eu sempre busco aprender como funcionam as ferramentas, aprendi a desenhar o Círculo das Cores e exercitar sozinho as harmonias para compreender cada vez o processo de formação dos acordes cromáticos.
Quem trabalha com o Ilustrator, esta mesma ferramenta está disponível na guia Color Guide, opção Edit Colors. Na Régua Harmônica (Harmony Rulers) você escolhe um acorde e clica no botão Edit Colors. O programa apresenta o Círculo Cromático, semelhante ao do Corel, onde você percorre o espaço de cor usando as dissonantes para montar a sua paleta ou acorde. Um detalhe importante e mais vantajoso no Ilustrator é que o designer pode escolher diretamente no Círculo as nuances de brilho, independentemente para cada matiz. Além disso, o programa permite salvar o acorde para você fazer uso dele posteriormente. Não é nossa intenção ensinar aqui o uso da ferramenta, e sim mostrar que ela existe e porquê existe. Cabe ao designer explorar essas ferramentas sabendo que elas são imprescindíveis no auxílio de qualquer trabalho de design.
Quem quiser se aprofundar sobre teoria das cores, aconselho a ler um bom livro sobre o tema e pesquisar bastante as diversas ferramentas disponíveis. Um livro que acho fantástico (para designer e também fotógrafos) é o “Da cor à Cor Inexistente”, de Israel Pedrosa, que aborda o tema de forma científica e objetiva. Quem quiser ter em mãos uma ferramenta para manipular, adquira o Disco de Combinações e Misturas de Cores da Cecor. Peça desenvolvida especialmente para a realidade brasileira e que muito tem me auxiliado nas minhas tarefas diárias quando o assunto é cor.

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Luiz Martins
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